sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Escape.




Toda pessoa arranja um modo de fugir de si mesmo as vezes, de fugir das pessoas que a rodeiam, das dores, dos sofrimentos. Foge do preto e branco cotidiano. Seja talvez com um livro, a doce arte de ser outra pessoa. Ou então com um filme, dar atenção a um universo de mentiras que, ao contrário das que você vive no dia-a-dia, não te afetam. Algumas simplesmente fecham os olhos e imaginam coisas que não são reais e ficam se perdendo nesse mundo até que alguém as acorde. Há também aqueles que se escondem no trabalho, se entregam ao cansaço para que no fim do dia não tenham tempo de pensar. Porque pensar é ruim, pensar machuca. De um modo ou de outro, as pessoas vivem correndo do seu maior inimigo: elas mesmas. Por que amamos ouvir música alta? Pra silenciar o mundo, para silenciar nós mesmos. E se não fizermos isso, talvez as dores tomem conta de nós. Então continuamos fugindo, fugindo... procurando um lugar em que talvez não precisaremos mais fugir.  
                                                                                                                             nád. 

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Hug me.

 
 
  O quanto vale um abraço?
  Pra mim, na maioria das vezes, vale o preço do sorriso e da paz. O sentimento de que você não está sozinho, de que alguém se importa contigo. Vale o mundo todo e não vale nada, pois não tem preço. É como se ao receber um abraço de verdade, um abraço de conforto, toda a felicidade e o amor do mundo estivesse entrando  pela sua pele, enquanto esse pequeno ou grande abraço durar.
  O abraço mais caro do mundo é aquele que não se pode dar. Você o paga todos os dias com lágrimas, com dor e com o grito dos seus braços. Grito que você teme durar para sempre. Então você abraça seus joelhos e sua imaginação. Não é como se a felicidade estivesse com você e nem como se alguém se preocupasse contigo. É mais como estar sozinha e segurar uma mão imaginária. Mas se não fosse os joelhos e a imaginação, talvez você já tivesse se deteriorado por dentro. Então deixe que os joelhos substituam os abraços até que você finalmente os alcance e cale seus braços.
                                                                                                         nád.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010


Queria ser um robô. Queria não ter coração. Queria não sentir nada. Queria realmente que as pessoas não me afetassem. Queria ser indiferente a todo e qualquer sentimento. Queria poder me desligar quando começasse a fazer coisas erradas. E por mais que com um coração constituído por metal e que não possua batimentos, eu nunca consiga ser feliz, ainda quero ser um robô. Afinal, pra que ser feliz? Pra depois de toda felicidade, ter que enfrentar toda a dor de um adeus, de uma perda, de uma mágoa? Ah, não. Se com um coração que não sente dor, é impossível ser feliz pra sempre, ser feliz de verdade, então imagina um coração que sente dor? Imagina então o meu coração, que é a dor.

domingo, 15 de agosto de 2010

Bug do twitter, Dona Delma e Segunda-feira

Finalmente criei vergonha na cara e resolvi postar. Não é nenhum pouco fácil conciliar estudos com a administração de um blog, por incrível que pareça, mesmo não precisando estudar para provas ou fazer trabalhos, a ~inspiração~ não vem. Enfim, o que realmente importa é que eu estou aqui para a alegria de vocês. Ok, não vou me vangloriar, a linda da Nádia faz a alegria de vocês também. Mas vou parar de falar disso e ir ao que realmente
interessa.
Alguém viu o bug do twitter ontem? Aquele onde as pessoas começaram a escrever com mais de 140 caracteres? Poisé, meu computador chegou a travar também. Nada contra, foi apenas um bug, que acabou sendo uma novidade para grande parte dos usuários desta rede social. Porém, sim, existe um porém algumas pessoas não devem possuir o botão de ajuste do seu desconfiômetro e exageram na dose e fazem com que pessoas iguais a mim que não gostam de pessoas que querem mostrar para outras pessoas ~novidades~ que as pessoas já conhecem fiquem assim:

Não sei se você conseguiu entender a última frase, meu emprego da palavra pessoas foi muito exagerado eu sei, mas pessoas assim não merecem meu respeito. Beleza, vou parar de falar pessoas. Droga, falei de novo.

Outra coisa que gostaria de escrever aqui é sobre os Trending Topics, o famoso TT do twitter. Ou melhor, quero falar de apenas um especificamente. Nestes últimos três dias, uma personagem acabou deixando a cabeça de algumas pessoas confusa. Estou falando da agora famosa (?) Dona Delma. Talvez você que ainda não se cansou e continua lendo este post estúpido não saiba quem é esta senhora. Mas acalme-se, logo irei atualizá-lo. Mas antes disso, quero pedir desculpas para você que ainda não se cansou do orkut e não resolveu ir para o twitter e não está entendo nada do que eu estou dizendo. Enfim, logo irei parar de falar sobre isso e você poderá ficar feliz.
E para você que ainda está esperando e não descobriu quem é a tão falada Dona Delma, mate a sua curiosidade aqui. Poisé, te fizeram de bobo. Só espero que isso não se torne modinha como se tornou o CALA BOCA FULANO, pois vamos combinar que isso já perdeu a graça certo?

E agora, para você que já está ficando puto comigo ou para você que não entendeu nada porque não possui twitter, fique feliz. Sim, pois minha inspiração está se esgotando e terei que acabar o post. Além disso, amanhã já é segunda, dia de acordar cedo para estudar. Fico feliz por você que tem oportunidade de dormir até mais tarde, por você que não precisa se preocupar em acordar às 6:15 da manhã viu.
Boa semana.
xx

sábado, 14 de agosto de 2010

Stop.


   

  Não sei se você ainda se lembra de mim. Não sei nem mais quem você é, porque você mudou, mudou muito. Ou talvez eu só tenha percebido quem você realmente é, tarde demais. Eu, como sempre, sendo a devagar da história. 
     Mas mesmo que você não se lembre de mim, ou se lembre, e me considere como um nada, juntei todas as minhas forças e vim aqui te fazer um último pedido. O maior de todos os que eu já fiz, o mais importante. 
     Tenho medo de que meu pedido seja algo impossível, mas é a única coisa que eu posso fazer, não sei mais o que fazer. Preciso me lembrar de respirar de segundo em segundo, não aguento mais isso. Eu acho que você sabe que eu morreria por ti, mas, gostaria de te pedir, te implorar, que pare de me matar. Por favor.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Miss You



    Caminho por entre as pedras e um sol assustadoramente frio está me guiando. Olho para os lados e me lembro de quando você caminhava junto comigo, as vezes me apoiando quando eu me sentia cansada. Por onde você anda? Gostaria de poder te dizer o quanto sinto a sua falta, o quando sinto falta de rir com você. 
    Lembro-me de que a lua brilhava mais e que a chuva não machucava, a água era só mais um motivo para brincarmos. Mas você se foi, se perdeu em algum lugar do caminho. Não o culpo, ao contrário, fico feliz por ter tido você, mesmo que tenha sido por pouco tempo. Só que agora é muito difícil caminhar sozinha, não tenho ajuda para quando estou caindo, por isso caio muitas vezes e fico muito tempo no chão. Não tenho mais motivos para rir, por isso meu rosto está rígido em uma máscara vazia, sem sentimentos e emoção. Me pergunto se algum dia eu vou olhar pra trás e verei você, correndo para me alcançar. Não acho que isso vai acontecer e, se acontecer, será que tudo vai ser como antes? Será que você vai se lembrar de mim? 
   Independentemente disso, olho para trás compulsivamente, sou esperançosa, ou talvez seja só uma idiota.
                                                                                                               @unsigned_

terça-feira, 10 de agosto de 2010

did you get?


O céu da noite é uma comparação plausível para o que eu sinto. Toda a sua extensão é escura, negra como as lágrimas que me visitam toda noite. Mas, no meio dessa devastação, existem buracos de luz, de esperança, as famosas estrelas.
Essas estrelas não conseguem dissipar a dor e a escuridão, não preenchem o vazio, talvez até o aumente, às vezes. Mas, essas estrelas, desafiando o previsível, me ajudam a enxergar. Eu só tenho que me manter longe delas, pois se tocá-las, elas me queimarão. Mesmo assim, sempre me obrigo a esquecer esse detalhe e as pego com as mãos, até que o brilho me cegue e o fogo deixe cicatrizes profundas em minhas mãos e, mesmo que ele não as tenha tocado, em meu coração também.
Sabe, tenho dó e admiro o meu coração, ele é forte, mais forte do que tudo que já vi. Por três vezes, as palavras o arrancaram de mim, rompendo as veias e tudo o mais que nos ligava como se fossem teias de aranha. E como se isso não bastasse, as palavras o tacaram no chão e pisotearam-no tantas vezes que não se podia contar. Em outros episódios, enfiaram agulhas e espinhos até atravessá-lo e, dessa vez, nunca acreditei que ele iria conseguir. Para mim, ele estaria morto depois de tanta dor. Mas não, ele sobreviveu. A não ser que ele esteja morto e eu não tenha percebido. Hoje não tenho forças, ainda, mas um dia irei conseguir secar meu rosto, buscar alguns curativos e perguntarei: Coração, você conseguiu?
Espero que ele consiga me responder. Espero, mas não sou tão otimista assim.

                                                                                                                     nád.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Um copo de arrependimento, por favor - parte VI

Ainda não leu os capítulos anteriores?

- Lisa, acorde. Chegamos.
Acordei assustada, sem saber exatamente o que estava acontecendo. Juro que pensei que tudo isso não era apenas um simples sonho. Ou um pesadelo.
- É aqui que você irá ficar. Pode não ser um lugar muito confortável, mas não é tão ruim quanto passar a noite dentro de um caminhão. Amanhã passo aqui para te visitar, certo?
- Obrigada, Sr. John.
Desci, peguei minhas malas e fui direto ao hotel. A entrada era muito bonita mesmo, fui recebida por lindas flores e pequenas árvores ornamentais. Peguei minha chave. Quarto 235. Belo número por sinal. Os corredores eram bem elaborados e o quarto, um luxo. Pelo menos para mim, nunca me hospedei em um hotel, então não posso dar uma opinião concreta. Mas enfim, a primeira etapa acabou de ser concluída: Chegar em Porto Alegre. Agora, só me resta encontrar Emanuel e toda a minha 'família' que deixei para trás.
Talvez amanhã eu tome coragem e ligue para os meus pais. Mas isso ainda é apenas uma hipótese, claro. Ainda dói quando tento imaginar o que eles estão pensando em relação a mim agora. Acho que nunca mais confiarão em mim, mas tudo bem, se eu alcançar meu objetivo, nada irá impedir-me de ser feliz.
Acho melhor tentar dormir um pouco e esquecer de todos estes problemas que infernizam minha mente. E além disso, amanhã será um dia muito cansantivo. Boa noite.

Continua.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Errar

Errar é tão humano quanto amar. Sentir. Chorar. Nos faz aprender a viver, cada vez mais. Nos fortalece. Nos faz seguir em frente com mais segurança, sabendo que aquilo está errado. Faz os outros aprenderem.
Por isso, não tenha medo de errar. Viver com medo de errar não é viver, é fugir de algo desconhecido, inexistente.
Pense nisso.