sábado, 30 de outubro de 2010

Questions

Depois de semanas e semanas sem aparecer por aqui, resolvi tomar vergonha na cara para escrever alguma coisa neste humilde blog. Parece que hoje acordei com uma súbita vontade de escrever ao som de Fresno. Pode parecer estranho eu estar ouvindo esta banda, só que de vez em quando aparece aquele desejo de começar a ouvir aquelas músicas que há tempo não se ouvia, não é mesmo? Mas enfim, vamos começar.
Durante estes últimos dias, duas perguntas ficaram rondando na minha cabeça o tempo todo:  "O que está acontecendo com a nossa sociedade? O que será dela no futuro?" Eu até que tentei encontrar uma resposta concreta para elas, mas infelizmente eu não consegui, apenas sei que tudo isso está ficando cada vez mais grave. Bom, pode ter sido que, depois de ler "O mundo de Sofia", estas perguntas, até então escondidas, tomaram coragem e vieram à tona de uma forma tão intensa que chego a ficar agoniada ao tentar encontrar uma explicação para elas e não conseguir.
Eu vejo tantos jovens por aí desperdiçando suas vidas por qualquer besteira. A vulgaridade já dominou a cabeça de tantos jovens e em outro extremo, a comodidade também. E não é preciso ir muito longe para ver exemplos desse gênero. Eu vou admitir que não há tanto tempo que a comodidade estava se instalando no meu corpo, e como diz em um trecho de O mundo de Sofia: eu já estava estacionada no fundo da pelagem do coelho. Eu desperdiçava uma tarde inteira na frente de um computador tentando criar algumas frases para postar no Twitter, ouvindo algumas dezenas de músicas e acabava saindo desse pequeno mundinho apenas para se alimentar, fazer as tarefas escolares e dormir. Muitas vezes ao estar prestes a fechar os olhos, acabava me sentindo mal por não ter feito nada que me deixasse feliz naquele dia, nada que deixasse eu e as outras pessoas felizes. Porém, chegou um dia que eu cansei dessa rotina escrota que já fazia parte de mim e resolvi tentar mudar. "Poxa, eu tenho uma vida e não posso deixá-la passar desta maneira, eu tenho outras coisas mas importantes para serem feitas. Eu tenho um pai e uma mãe que me amam, eu tenho amigos que me deixam bem, eu tenho um irmão para brigar. Eu não posso ficar parada no tempo deixando o meus minutos passarem em vão." É preciso que se faça um balanço de todas as nossas ações e atitudes, pois viver só por viver não tem graça alguma e, chegará um tempo que o arrependimento baterá na porta e será neste momento que iremos perceber que o tempo é persistente demais por não voltar atrás.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Vou me contar como me sinto, quando você vai embora, é triste ver você ir. Mesmo sabendo que não é possivel, eu tento te ter mais um pouco. Às vezes, como agora, fico triste por não poder chegar até você, por não te ver nem que seja de longe. Sinto tanto a sua falta.
Eu vivo de você, vivo do que para muitos é algo sem sentido, mas para mim é inexplicável. Estamos distantes, mas procuramos um ao outro.

Mesmo que um dia, você não possa mais, continuarei a vir aqui te contar sobre meus dias, contar sobre o sonho que tive com você.
Se um dia sentir vontade de chorar, não chore, seu rosto não merece lágrimas tristes, feche os olhos, lembre-se que eu te amo e nunca vou perder a esperança de te encontrar... Olhar nos teus olhos, abraçar você, dizer que você é meu presente de Deus. Vamos rir de tudo que passamos. Vamos andar de mãos dadas.


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Gente, eu vi esse texto a muito tempo atrás e achei ele aqui e decidi postar, eu não sei quem escreveu e nem como achei ele. Enfim, não fui eu que escrevi, mas ele é muito lindo.

what to do?


O que fazer quando a saudade te sufoca, quando seu coração parece estar contraído, mesmo que talvez seja só a sua imaginação? O que fazer quando se lembra de um passado perfeito, e pensa que ele nunca mais vai voltar? O que fazer quando sente que a unica coisa que possui são as lembranças. Lembranças que ao mesmo tempo que fazem rir, machucam como ácido na pele? Queimam como fogo. O que fazer quando a unica forma de lembrar que existiu, te queima? Continuar queimando?
Mas e se um dia o passado se apagar? E se um dia os detalhes forem esquecidos?
A dor é  a unica coisa que prova que aquilo realmente existiu. E não se pode abandonar a unica ponte que te leva ao passado. Mesmo que essa ponte esteja em cima de espinhos e às vezes caia enquanto você a atravessa.
O que fazer, quando o hoje é como um fantasma do ontem? Quando você só consegue sorrir pela metade? Quando o sorriso de agora, é feito de essências de sorrisos de antes? Será que vai ser  assim pra sempre?
É  como se a vida fosse feita de metades, como se algumas partes essenciais tivessem sido arrancadas e escondidas. E o unico objetivo agora fosse sair à procura delas, tentando juntá-las de novo. Inconsciente de que isso nunca vai dar certo.
O que fazer quando se está presa ao passado, por medo de enfrentar o presente?

Ler. Ah, o prazer de abrir um livro, inspirar sua alma, sentir o seu cheiro, viver o seu mundo. Se entregar de todo a um universo inexistente, desconhecido. Poucos sabem realmente o prazer de ler, e quem o conhece, vai entender do que estou falando. Ler não é apenas entender palavras, frases e textos. Ler é descobrir o mundo que está por trás das páginas. Ler é esquecer do próprio mundo por alguns momentos. Ler é como sonhar acordada, dormir com os olhos abertos. Você se solta da realidade em que está e é como se estivesse indo pra outra dimensão, totalmente diferente da sua. É como se pudesse ver com outros olhos, um outro mundo. É magia. Dizem que magia só existe em histórias. Pois eu vou mais além, digo que as histórias é a magia. Há outra forma de explicar, por que nos apaixonamos e choramos, por que sorrimos e vivemos, algo que nem sequer é real?