sábado, 12 de junho de 2010

Enquando a neve cai - capítulo 2

12 de junho de 2010
Querido diário,
Já prolonguei demais esse momento, então hoje decidi mandar a carta que eu escrevi a uma semana atrás. Mandei para uma casa na rua da minha escola. Na carta diz o seguinte:
Oi, você não me conhece e eu não te conheço. Eu não estou mandando essa carta porque quero, ao contrário, se eu pudesse eu estaria dormindo ou twittando, agora. Mas como eu sou idiota e perdi uma aposta, tenho que mandar 15 cartas para 15 desconhecidos. Essa é a primeira, sinta-se privilegiado... ou não. Não perca seu tempo me respondendo. Tchau, duda.
Eu acho que fui um tanto grossa, mas tô nem ai.
Beijos, duda.


12 de junho.
Hoje a minha amiga, Anna, me ligou convidando para a ir na porcaria da festa junina no clube aqui perto de casa. Ela sabe que eu odeio festas, inclusive esse tipo de festinha capenga. Minha vida continua um lixo, estou até pensando em sair de casa, dar umas voltas por este mundo gigantesco. Sinceramente, eu sei que todas as famílias tem problemas, porém, não existe família alguma que tenha mais intrigas do que a minha. E pra piorar as coisas, minha irmazinhã, Clara, insiste em me provocar. Eu juro que ainda eu vou dar um jeito nesta menina, meus pais a mimaram demais. Só quero ver quando esta garota crescer, ela não vai conseguir nem ir à padaria sem ter alguém acompanhando-a. Poisé, se continuar assim, o mundo irá se tornar um caos. Bom, acho que mais nada de interessante aconteceu hoje, sendo assim, não tenho mais motivos para continuar escrevendo aqui, acho que vou terminar de ler meu livro para o trabalho de português. Tchau, Jennifer.

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